Na sequência dos incêndios que reduziram a cinzas o lugar do Corgo de Baixo, no dia 18 de Setembro de 2005, e queimaram enormes manchas de florestais, mobilizaram-se várias pessoas da freguesia e constituíram a Associação de Apoio Florestal e Ambiental de Avelãs de Cima, uma iniciativa inédita que mobilizou muitos populares que querem estar na linha da frente de ataque a futuros fogos. Tem sede na JF.
Os princípios que norteiam esta jovem Associação são: apoiar na limpeza e reestruturação das matas e florestas da freguesia; apoiar o desenvolvimento dos recursos agrícolas; divulgar e fomentar entre os jovens a ideia da preservação da natureza e da sua defesa para a melhoria da qualidade de vida das populações e promover a proteção dos sítios e paisagens da freguesia6.Para o combate aos fogos, a Associação, com o apoio da CMA e JF e o lucro de uma festa em honra de S. Pedro, adquiria, nos meados de 2006, uma viatura, equipada com um tanque com capacidade para 2 mil litros de água. Foi seu primeiro presidente Zacarias Cardoso. Não são bombeiros, nem alternativa, são antes os guardiões do “ouro verde” que é a floresta, e estão dispostos a dar uma ajuda, se possível, em cima da hora.
Fonte: “Avelãs de Cima – O lado da história” de Armor Pires Mota