Associação Cultural e Recreativa da Candieira

A Associação Cultural e Recreativa da Candieira, cuja primeira pedra havia sido lançada em 28 de Novembro de 1989, foi benzido e inaugurado no último sábado do mês de Novembro de 1992, uma espécie de antecipada prenda de Natal. Era presidente da Direção Manuel Simões de Melo. Padre Agostinho Teixeira, pároco da freguesia, benzeu a obra e o presidente da Câmara, Engº. Sílvio Cerveira, que estava acompanhado do vereador das Obras, Custódio Matos, inaugurava, cortando a fita e descerrando placa comemorativa -, “uma obra bonita, bem feita, com carinho e amor, feita pelo povo; não é uma obra pública”, como mais tarde haveria de lembrar.

A população, que marcou presença, teve um papel importante na construção do edifício, ao dar a mão-de-obra quase toda. Os materiais foram de conta da Câmara, tendo colaborado também a Junta, da presidência de Armando Henriques Pereira, que atribuiu o mérito da obra à Direção do ACRC e grupo de colaboradores.

Era dia de festa por este melhoramento que permitia que a juventude se reunisse para “outras atividades muito úteis e formativas”, conforme afirmava o pároco. “Um edifício que poderá ser palco de coisas boas (novas) para que as pessoas se sintam melhor para que se possam atingir os objetivos do crescimento humano e sermos todos solidários. Estas pedras, umas em cima das outras, são a solidariedade de cada um”, acrescentou o presidente da JF.

O Centro Cultural, edifício de dois pisos, é constituído por um salão de festas, com palco, moderno, no rés-do-chão e ampla sala de jogos no primeiro piso, onde já havia mesas de snooker e de pingue-pongue. Os custos de investimento rondaram os 12 mil contos.

A partir de 1992, esta associação começava a realizar um almoço de confraternização no dia de Carnaval, servido nas suas instalações. Um outro costume que se manteve por alguns anos era um almoço, no dia 28 de Novembro, em comemoração da data do lançamento da primeira pedra da sede. No 9º aniversário (1998) organizou uma semana cultural. Onde abundou sobretudo a música popular, encerrando com o habitual jantar.

Hoje, no fim da Rua do Campo, a Associação dispõe de um recinto polivalente onde podem ser praticados andebol, futebol de salão e até ténis, bem como de um campo para a prática do desporto-rei.

Fonte: “Avelãs de Cima – O lado da história” de Armor Pires Mota