Associação Recreativa do Pardeeiro

 

A população do remoto lugar do Pardeeiro viveu, no dia 10 de Setembro de 2005, um dia diferente, de verdadeira festa. Era inaugurada pelo presidente da Câmara, Litério Marques, a sede da Associação, estrutura que vinha colmatar uma lacuna, há muito sentida, a necessidade de um espaço de convívio, ocupação de tempos livres e práticas de lazer. O custo ascendeu a 12 mil contos.

A Associação Recreativa do Pardeeiro (ARP), que tem como objetivo as atividades culturais, recreativas e desportivas, foi fundada por escritura de 20 de Dezembro de 2000, no Cartório Notarial de Anadia. Foram seus fundadores: João Fernando de Almeida Pereira, António Valdemar Pereira de Almeida, Agostinho Simões Póvoa, Alípio Martins de Oliveira, José da Conceição Silva, António Gomes Carneiro, Simão Miguel Lopes Simões, João Paulo dos Santos Poeta, António Simões, Jorge Luís Pereira da Costa, Armando Pereira e Américo de Almeida Lopes. As primeiras eleições realizaram-se no dia 28 de Janeiro de 2001. Foram os primeiros presidentes da Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal, respetivamente, João Fernando de Almeida Pereira, Manuel Batista Veiga e José Conceição Silva.

A sede ocupa uma área de 300 m2, composta por um amplo salão, com palco para festas, casas de banho e bar, onde foi descerrada a placa comemorativa pelo edil anadiense, Litério Marques, e presidente da Associação, João Fernando de Almeida Pereira, depois de cortada a fita e o cortejo ter passado entre duas alas, formadas pelos componentes do Grupo Folclórico Gente, de Belazaima do Chão, e algumas pessoas, “o que dava, na verdade, toque de festa e adivinhava-se um toque de alegria do lado da tarde, reforçada pelo sabor de um porco no espeto”5.

As obras foram iniciadas em Dezembro de 2000 com apoios da Câmara, que também estendeu tapete de betão no acesso ao lugar, Junta, sócios e amigos. “Trata-se de um bom investimento numa terra pequena, uma obra pequena, mas enorme para nós que somos poucos e pequenos…” era assim que se referia à obra o presidente da Direção, João Fernando de Almeida Pereira.

Pequena gente erguia assim uma obra grandiosa, por amor às raízes e para combater a desertificação do lugar.

Fonte: “Avelãs de Cima – O lado da história” de Armor Pires Mota